O BRASIL SEGUNDO KARL MAX
Na obra literal denominada Manifesto Comunista, o filósofo, sociólogo, jornalista e revolucionário alemão Karl Max trouxe a tona temas que em pleno Século XIX, mediante a revolução industrial na Europa e afloramento do sistema capitalista conhecido hoje, muitas pessoas desconheciam, como exemplo a desigualdade social existente entre os burgueses (pessoas que possuíam capital, meios de produção de bens) e os proletariados (pessoas que não possuíam capital, muito menos meios de produção, por isso vendiam sua força de trabalho aos burgueses para sobrevivência).
Um dos pontos principais estabelecidos por Max após muitos anos de pesquisa foi o conceito de “mais-valia” (exploração da mão de obra assalariada), exemplo, um determinado trabalhador receberia um valor X por tantas horas trabalhadas na fabricação de 100 carteiras escolares, o custo para produção juntamente ao pagamento do proletariado (trabalhador) seria insignificante ao burgo (detentor do capital e dos meios de produção), visto que o trabalhador receberia apenas um valor X pela produção das 100 carteiras escolares em quanto o burgo, ao vender as carteiras, receberia um valor equivalente a cada carteira escolar de 2X. Logo, percebe-se que o trabalhador não receberá o valor devido por cada produto por ele confeccionado. Para Max o trabalhador deveria receber um valor justo pela sua força de trabalho empregada na confecção de produtos, ou seja, deveria receber por produção.
Como visto acima, a analise critica realizada acima por Karl Max ainda pode ser vista em nossa sociedade, a desigualdade social ainda existe dentre aqueles que possuem melhor condições econômicas e os menos favorecidos, o capital e os meios de produção ainda são administrados por poucas pessoas ou grupos de investimento (burguesia), enquanto à maioria da população (proletariado) de nosso País resta vender sua força de trabalho para recebimento de salários na indústria e comercio nacional, não diferente do século XIX, tendo sua “mais-valia” subtraída pelos burgos contemporâneos.
Realizando um questionamento filosófico, deixo a seguinte pergunta: Nossa sociedade estar retornando ao passado ou o futuro é tudo que já aconteceu no passado?
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